Após a apresentação do Índex Nacional do Acesso ao Medicamento Hospitalar, Sofia Oliveira Martins, docente na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa (FFUL), e Ana Advinha, ex-aluna da FFUL e atual professora na Universidade de Évora,  dão uma entrevista à Farmacêutico News, onde explicam melhor quais os objetivos e conclusões deste trabalho que, através de um inquérito às instituições do Serviço Nacional de Saúde de Portugal Continental, procurou saber quais as dificuldades no acesso ao medicamento em ambiente hospitalar.

«Medir o acesso ao medicamento hospitalar em Portugal é o principal objetivo, que surgiu em 2018 com Rogério Gaspar na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. “A maior parte dos medicamentos para patologias mais significativas e com maior impacto na saúde e qualidade de vida do doente, é de uso hospitalar”, reflete Sofia de Oliveira Martins. Neste sentido, iniciou-se, então, a monitorização do acesso ao medicamento hospitalar, bem como das suas barreiras e soluções para as ultrapassar, considerado esta avaliação “um indicador importante” para Portugal.»

Este estudo pretende melhorar o acesso ao medicamento através da divulgação dos resultados aos «players políticos» no mercado hospitalar, procurando sensibilizar “as instituições hospitalares e os decisores políticos sobre onde é preciso atuar, onde o sistema falha e onde se pode melhorar o acesso ao medicamento.”

Após a apresentação do index de 2023, as autoras pretendem fazer um estudo intercalar em 2024 com o objetivo de “aprofundar novos tópicos”, para responder aos desafios que surgem ano após ano, nos próximos estudos realizados.

A entrevista completa e o vídeo podem ser vistas na página da revista Farmacêutico News.