Apesar da sua persistência ambiental, os resíduos plásticos estão sujeitos à ação dos elementos e de micro-organismos que levam à fragmentação em resíduos de menores dimensões, gerando micro e nanoplásticos. (…) Poder-se-ia pensar que o que se sabe acerca dos microplásticos pode ser transposto para os nanoplásticos. Na realidade não, pois a nanoescala muda o comportamento da partícula e a sua interação com o meio e os sistemas biológicos.”

Artigo publicado por Vasco Branco, Professor da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa (FFUL), na Revista Farmácia Clínica, disponível para consulta aqui.

 

O grupo de investigação a que pertence publicou um trabalho na revista “Environmental Toxicology and Pharmacology”, onde é demonstrado que os nanoplásticos podem afetar células intestinais e cerebrais e desencadear respostas inflamatórias no corpo humano. Este trabalho foi realizado no âmbito de um projeto financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (2022.04884.PTDC; NanoPlastox – Toxicidade de Nanoplásticos: da inflamação intestinal a efeitos sistémicos), a decorrer sob sua coordenação no Instituto de Investigação do Medicamento da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa (iMed.ULisboa), em colaboração com o Centro de Ciências do Mar e do Ambiente da Nova School of Science and Technology (MARE-NOVA).