Passados 27 anos, o Pavilhão de Portugal, símbolo do modernismo português, desenhado por Álvaro Siza Vieira, Prémio Pritzker de Arquitetura, abriu novamente as suas portas, como centro multidisciplinar, com Centro de Exposições e Centro de Congressos, preparado para acolher eventos culturais, científicos e corporativos, em estreita ligação à Universidade de Lisboa.
A cerimónia de reabertura contou com a presença de diversas personalidades, entre as quais o Ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, a Ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, a Provedora de Justiça, Maria Lúcia Amaral, o Ex-Primeiro Ministro Pedro Passos Coelho, e o Vereador da Câmara Municipal de Lisboa, Diogo Moura.
No seu discurso, o Reitor da Universidade de Lisboa destacou o Pavilhão de Portugal como símbolo de ousadia, visão e futuro, sublinhando o seu papel como ponte entre a Universidade e a sociedade. O Arquiteto, Álvaro Siza Vieira, através de vídeo, mostrou o seu contentamento pela recuperação deste espaço e pela abertura do mesmo à sociedade, potenciada pela Universidade de Lisboa.
A reabertura ao público contou com o primeiro “Concertos à Pala”, com a atuação da artista Milhanas, abrindo caminho para uma programação regular de concertos gratuitos de novos talentos da música nacional.
O Centro de Exposições abre ao público com a exposição “Meu matalote e amigo Luís de Camões”, numa evocação contemporânea do poeta Luís de Camões, através de um percurso visual e literário que articula arte, literatura e património, e que poderá ser visitada de 1 de maio a 27 de julho.
Durante o mês de maio, a programação inclui a sua integração na próxima edição do Open House Lisboa, programa da Trienal de Arquitetura de Lisboa que, nos dias 10 e 11 de maio, permitirá ao público visitar gratuitamente o interior do Pavilhão de Portugal. E, no mesmo dia em que se celebra o aniversário da inauguração da Expo’98, 22 de maio, serão inaugurados a nova Sala de Estudo, aberta 24h para todos os estudantes da cidade, a Biblioteca Mega Ferreira e o Centro Interpretativo do Parque das Nações, no Torreão do Edifício, numa parceria da Universidade de Lisboa com a Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia do Parque das Nações.